As descobertas arqueológicas mais impressionantes do mundo

Aleatoriando24 de maio de 20230334 visualizações

A arqueologia é uma das mais fascinantes áreas de pesquisa, já que nos permite explorar e entender melhor a história e as civilizações antigas. Por meio de escavações e descobertas incríveis, conseguimos vislumbrar o passado de formas que antes eram impossíveis de imaginar. Neste artigo, vamos apresentar algumas das mais impressionantes descobertas arqueológicas já encontradas em todo o mundo.

Entre as descobertas mais famosas está a tumba de Tutancâmon, rei do Egito que viveu no século XIV a.C. Descoberta em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, a tumba continha uma impressionante quantidade de artefatos e tesouros, como sarcófagos, estátuas, joias e objetos de uso pessoal do faraó. A descoberta foi um marco na arqueologia mundial, e ajudou a disseminar ainda mais o interesse pelo Egito Antigo.

Em nossas próximas seções, exploraremos outras descobertas incríveis, incluindo a cidade inca no topo da montanha de Machu Picchu, a antiga cidade de Petra na Jordânia, as cidades enterradas da civilização maia na Guatemala e a reconstrução arqueológica da cidade de Pompéia, Na Itália. Está preparado para se surpreender com o que descobrimos? Leia o artigo completo para desvendar essas histórias fascinantes.

O que você vai ler neste artigo

A Tumba de Tutancâmon e seus tesouros

A descoberta da Tumba de Tutancâmon foi um marco na história da arqueologia e da egiptologia. Descoberta em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, a tumba abrigava tesouros e objetos pertencentes ao faraó Tutancâmon, que governou o Egito por volta do século XIV a.C.

A história por trás da descoberta

Depois de anos de escavações em Luxor, no Egito, a equipe de Carter finalmente encontrou o que parecia ser outra tumba importante. Em novembro de 1922, Carter e sua equipe começaram a escavar a entrada da tumba, encontrando com surpresa uma escada que levava a um corredor e a uma antecâmara. Em suas anotações, Carter descreveu o momento como um “momento de êxtase”.

Depois de remover uma porta, Carter encontrou outra antecâmara, que continha quatro nichos com tesouros. Mas a grande descoberta ainda estava por vir. Ao remover a parede de uma última antecâmara, Carter encontrou a sala funerária de Tutancâmon e seu sarcófago.

Os tesouros encontrados na tumba

A tumba de Tutancâmon foi descoberta praticamente intacta, o que significa que ela ainda continha a maior parte dos tesouros do faraó. Os artefatos encontrados são testemunho da riqueza e do poder do faraó, e incluiam desde objetos cotidianos, como cadeiras e vasos, até peças excepcionais, como o sarcófago de ouro maciço e a máscara funerária que cobria seu rosto.

Outros objetos notáveis encontrados na tumba incluem uma carruagem de madeira folheada a ouro, estatuetas e joias impressionantes. O túmulo também continha objetos relacionados a rituais funerários, como os quatro vasos canopos, que guardavam os órgãos do faraó, e o próprio sarcófago, que continha três sarcófagos menores aninhados um dentro do outro.

O legado da descoberta

A descoberta da tumba de Tutancâmon desencadeou um fascínio global pelo antigo Egito, e se tornou um marco na história da arqueologia. Os tesouros encontrados na tumba também forneceram novas informações aos arqueólogos sobre o faraó Tutancâmon e sua época, incluindo detalhes sobre seu reinado e sua família.

Hoje, muitos dos artefatos encontrados na tumba de Tutancâmon estão em exibição no Museu Egípcio do Cairo, incluindo a máscara funerária de ouro maciço do faraó. Esses objetos continuam a fascinar e inspirar as pessoas em todo o mundo e, mais de um século depois de sua descoberta, ainda contam a história do poder e da riqueza do faraó Tutancâmon.

A descoberta da tumba de Tutancâmon é um dos eventos mais significativos na história da arqueologia e da egiptologia. Os tesouros e objetos encontrados na tumba forneceram informações valiosas sobre o faraó Tutancâmon e sua época, enquanto sua descoberta desencadeou um fascínio global pela antiga civilização egípcia. A tumba de Tutancâmon continua a ser um dos tesouros mais importantes do Egito e do mundo, e nos oferece uma janela para o passado distante das sociedades humanas.

Machu Picchu

Machu Picchu é considerada uma das descobertas arqueológicas mais impressionantes do mundo. A cidade inca localiza-se no topo da montanha, com uma altitude de 2400 metros, no Uruguai Peru. A estrutura impressionante é responsável pelo fluxo anual de turistas para o local.

A História de Machu Picchu

Machu Picchu foi construída no século XV pelo imperador inca Pachacuti, como um retiro e centro de adoração religiosa. A cidade, que é cercada por montanhas, levou quase 100 anos para ser concluída, mas foi abandonada pelos Incas com a chegada dos espanhóis no século XVI.

A descoberta de Machu Picchu

A cidade foi redescoberta em 1911 pelo arqueólogo americano Hiram Bingham. Ele estava procurando a cidade de Vilcabamba, que se acreditava ser a última fortaleza dos Incas durante a conquista espanhola. Ao invés disso, ele descobriu Machu Picchu. O local foi abandonado por mais de 400 anos e estava bem preservado.

A arquitetura de Machu Picchu

A cidade foi construída com rochas cortadas e encaixadas, sem argamassa. Possui templos, palácios, casas e até canais de água, todos unidos pelas escadas de pedra. O Templo Principal fica no centro da cidade e oferece vistas panorâmicas incríveis. A cidade também tem uma área dedicada à agricultura, com terraços e irrigação.

A importância de Machu Picchu

Machu Picchu é um marco importante da civilização Inca. A cidade é um exemplo do incrível conhecimento arquitetônico dos Incas, que construíram uma cidade inteira no topo da montanha, com acesso limitado. Sua descoberta também permitiu que o mundo visse o quão avançada era a civilização Inca e sua tecnologia de construção.

Visitando Machu Picchu

Atualmente, Machu Picchu é uma das atrações turísticas mais populares da América do Sul, recebendo milhares de visitantes todos os anos. Para visitar a cidade, é necessário comprar um ingresso e subir a montanha através de trilhas a pé ou usando o trem. A cidade de Cusco é a base para a maioria dos visitantes.

Preservando Machu Picchu

Devido à grande quantidade de turistas que visitam Machu Picchu todos os anos, existe uma preocupação em manter a cidade preservada. Regras foram estabelecidas para ajudar a preservar a cidade e garantir a segurança dos visitantes, como a proibição de tocar em estruturas e a limitação do número de visitantes diários.

Machu Picchu é um lugar incrível, que deve ser incluído na lista de desejos de viagem. É uma oportunidade única para ver de perto uma das mais impressionantes descobertas arqueológicas do mundo.

A antiga cidade de Petra, na Jordânia

Petra é uma cidade histórica que se encontra no deserto da Jordânia, conhecida também como a “Cidade Rosa”. Seus edifícios e estruturas esculpidas na rocha, especialmente a sua famosa fachada do Tesouro, tornaram Petra uma das descobertas arqueológicas mais impressionantes do mundo.

O que é Petra e qual é a sua história

Petra foi construída há aproximadamente 2.500 anos pelos nabateus, um povo nômade do deserto da Arábia. A cidade era um importante centro comercial e rota de caravanas no Oriente Médio. Em sua época áurea, Petra tinha uma população de aproximadamente 20.000 pessoas.

Como é Petra hoje em dia

Hoje em dia, Petra é um importante sítio arqueológico e atração turística da Jordânia. A cidade histórica está situada em uma desfiladeiro estreito e profundo e é acessada através de um estreito desfiladeiro conhecido como o Siq. Além da famosa fachada do Tesouro, existem outras estruturas impressionantes, como o Monastério, o Anfiteatro e o Templo do Leão de Petra.

O tesouro de Petra

O Tesouro, também conhecido como Al-Khazneh, é a fachada mais famosa de Petra, escavada na pedra vermelha. É um dos lugares mais fotografados de Petra e foi esculpido em meados do século I pelo nabateu Aretas IV. É um lugar místico e majestoso que impressiona pela sua beleza e grandiosidade.

O monastério de Petra

O Monastério é uma grande estrutura esculpida na rocha no alto de uma colina em Petra. É uma das estruturas monumentais mais impressionantes da cidade, com mais de 50 metros de largura e 45 metros de altura. Subir os 800 degraus até o Monastério é uma caminhada cansativa, mas vale a pena pelo que se vê.

O anfiteatro de Petra

O Anfiteatro de Petra é uma estrutura esculpida na pedra que servia para eventos públicos, principalmente representações teatrais. Tem capacidade para mais de 4.000 pessoas e foi construído no século I. Hoje em dia é possível visitá-lo como parte da visita a Petra.

O templo do Leão de Petra

O Templo do Leão é uma grande estrutura esculpida na rocha em Petra. É um dos maiores templos nabateus em Petra, tendo sido construído durante o século I d.C. Possui um grande pátio central, cercado por colunas, e uma estátua grande do leão na entrada. É um dos lugares mais visitados em Petra, especialmente pelos amantes de história.

Petra é uma cidade incrível, repleta de história e mistérios. Suas estruturas monumentais esculpidas na rocha são verdadeiras obras de arte e um testemunho da habilidade e criatividade dos antigos nabateus. Se você deseja conhecer lugares maravilhosos e se encantar com a história da humanidade, Petra é um lugar que você não pode deixar de visitar.

Cidades enterradas da civilização Maia na Guatemala

A antiga civilização maia é conhecida por suas incríveis estruturas arquitetônicas e habilidades avançadas em matemática, astronomia e ciências. A Guatemala é uma nação com diversos sítios arqueológicos da civilização maia, incluindo algumas cidades completamente enterradas. Essas cidades escondem segredos fascinantes de uma época passada e atraem turistas de todo o mundo em busca de história e conhecimento.

Tikal

Tikal é uma das cidades maiores e mais impressionantes da Guatemala. A cidade foi habitada por quase 1000 anos e estima-se que tenha abrigado mais de 100 mil pessoas. Esta cidade foi descoberta por exploradores no final do século XIX e é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO desde 1979. A Torre Temporada, uma estrutura alta erguida em homenagem ao sol, é um dos destaques da cidade. É possível escalar a torre para obter uma vista panorâmica da região.

El Mirador

El Mirador é considerada por muitos como a maior cidade maia de todos os tempos. Esta cidade, cercada por uma densa floresta tropical, é composta por um labirinto de ruínas e templos que testemunharam o auge da civilização maia. El Mirador foi descoberta apenas na década de 1920 e, mesmo assim, grande parte da cidade continua enterrada. Um dos principais atrativos da cidade é a Danta, a maior pirâmide pré-colombiana da América Central.

Yaxha

Yaxha foi habitada por mais de 1300 anos e abrigava uma significativa população. Esta cidade é um dos maiores sítios arqueológicos da região de Petén. Entre os seus destaques estão as duas pirâmides gêmeas, ambas com quase 30 metros de altura, e o seu belo templo. O local também abriga diversos jacarés em seus rios e lagos, tornando a cidade ainda mais especial.

Nakum

Nakum não é tão popular quanto as outras cidades maia da Guatemala, mas oferece um atrativo que a torna muito interessante para os turistas: é a única cidade enterrada da região que foi parcialmente restaurada. Adornada com figuras esculpidas em estuque, a cidade abriga uma variedade de templos e pirâmides que foram escavados depois de décadas enterrados pela floresta.

Aguateca

Aguateca foi habitada durante o período clássico, cerca de 100 a.C. até 900 d.C, e é agora um marco histórico de grande importância para os arqueólogos e historiadores. A cidade é cercada por penhascos íngremes e situa-se num corredor remoto do rio Petexbatun. É possível encontrar vários arquivos escritos em estuque que foram mantidos intactos por mais de um milênio.

Uaxactun

Uaxactun é um dos sítios arqueológicos mais importantes na história da civilização maia. Esta cidade abrigava uma grande população e possuía vários templos e pirâmides que foram construídos com sofisticadas técnicas em matemática e arquitetura. A cidade era também um centro importante de observação astronômica, o que evidencia o grau de conhecimento dos maias em astronomia.

As cidades enterradas da civilização maia na Guatemala são verdadeiras joias arqueológicas. Através desses sítios incríveis, os turistas são capazes de ter uma visão única da antiga civilização maia e de sua influência cultural em toda a América Central.

Pompéia e a evidência da vida antiga na Itália

Pompéia é uma das cidades mais conhecidas da Itália, principalmente por causa da tragédia que a assolou no ano 79 d.C. quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção e arrasou a cidade com cinzas e lava. Mas a cidade de Pompéia tem muito mais a oferecer além dessa triste história, ela também é uma prova da vida antiga na Itália.

A cidade preservada no tempo

Pompéia é uma cidade preservada no tempo, um museu ao ar livre que nos permite ver como era a vida na Itália Antiga. Graças à conservação natural da cidade, é possível ver o design e a arquitetura da época romana, bem como descobrir como as pessoas viviam suas vidas. Os viajantes podem admirar a grandeza do Anfiteatro, o Teatro, o Templo de Apolo, as casas dos nobres romanos e muito mais.

Pompéia e sua arte

Os habitantes de Pompéia antigamente adoravam a arte, este aspecto da vida é claramente visto em vários locais da cidade. Entre os incríveis achados arqueológicos estão afrescos, pinturas nas paredes dos edifícios, mosaicos e esculturas que atestam a importância da arte para a sociedade da época. As pinturas são muito detalhadas e algumas até mesmo falam sobre a vida cotidiana dos habitantes da cidade, algo que ajuda a entender melhor como era a dinâmica de vida da época.

A vida cotidiana em Pompéia

Pompéia era uma cidade movimentada, lá encontraremos evidências de uma vida agitada como aquela que vemos nos dias atuais. O comércio, a arte e as tradições culturais eram fortes naquela época, por isso muitos viajantes visitam a cidade em busca de ver como trabalhavam os artesãos, mercadores e lavadeiras. As ruas estavam cheias de vida, as pessoas interagiam e se divertiam naturalmente. Essa magnífica cidade também acolhia estrangeiros, há muitas residências em Pompéia que são claramente de outros países, como a Casa dos Vettii ou a Casa do Tridente, que atestam a forte influência grega na região.

A vida religiosa em Pompéia

O povo pompeano mostrou grande respeito pela religião em todas as suas formas; templos, altares e outros locais foram construídos para cultos e sacrifícios. Um exemplo disso é o Templo de Júpiter, um dos mais famosos templos romanos encontrados em Pompéia. O templo foi erguido no século III a.C. e depois renovado pelo imperador Tito. Além disso, os antigos pompeanos também adoravam a deusa Ísis, deusas das águas e perspectiva típica do mundo oriental que chegou à cidade depois do namoro multicultural.

Acululação de tecnologia e cultura

Ao contrário do que se pensava, a Pompéia antiga não era uma cidade pobre, pelo contrário era extremamente rica e em constante crescimento tanto na tecnologia quanto na cultura. Evidências encontradas na cidade mostram que desde o século IV antes de Cristo a cidade contava com rede de esgoto, saneamento e aquedutos, além de contar com teatros que abrigavam atividades culturais.

Conclusão

Ao longo da história, várias descobertas arqueológicas têm nos surpreendido e nos proporcionado um maior entendimento sobre as antigas civilizações. Com um olhar mais aprofundado sobre a tumba de Tutancâmon e seus inúmeros tesouros, a magnífica cidade inca no topo da montanha em Machu Picchu, a incrível cidade de Petra na Jordânia, as cidades enterradas da civilização Maia na Guatemala e a evidência da vida antiga em Pompéia, somos constantemente lembrados da riqueza e diversidade da história humana.

Cada uma dessas descobertas fornece um fragmento de um grande mosaico da história humana, e a arqueologia continua a ser uma ferramenta inestimável para explorar esse legado fascinante. Continuaremos a nos surpreender com as histórias que surgem dessas descobertas, resgatando o passado, aproximando-os do presente e nos ajudando a escrever o nosso futuro.